Marco Pigossi: “O assédio aumentou um pouco”


Marco Pigossi estreou como ator e produtor da peça “O Olho Azul da Falecida”, em São Paulo, na noite desta sexta-feira (9). Em entrevista exclusiva ao iG Gente , o ator não escondia a empolgação. “Minha primeira produção. Rolou uma tensão horrível, nervosismo, e depois o público comprou e foi ótimo, amei!”, exclamou.

No espetáculo, que conta com Genézio de Barros , Gláucia Rodrigues , Helder Agostinni e Rico Malta no elenco, Pigossi interpreta Hal McLeavy. “É uma barbaridade esse personagem, é um católico fervoroso, é completamente alucinado sexualmente, o sonho dele é abrir um puteiro, ele é incapaz de mentir, devido a essa criação católica, mas rouba um banco e esconde dinheiro no caixão da mãe. Então, assim, é uma grande comédia! A gente brinca que o Harold é o alter ego do Joe Orton (autor), é a partir desse personagem que ele critica tudo isso, as aparências, a hipocrisia, o catolicismo, a monarquia, tudo”, contou o ator.
Bom Moço
Marco Pigossi viveu em seu último trabalho o bom moço Juvenal, no remake de “Gabriela”. O ator disse o que tem em comum com esse personagem. “Acho que o caráter era o que mais me aproximava dele”, afirmou.
Na trama, Juvenal era romântico e apaixonado por Lindinalva, vivida por Giovanna Lancellotti , o que fez o ator ganhar ainda mais fãs. “O assédio aumentou um pouco. Mas com o Rafa (‘Fina Estampa’) também tinha um assédio, ele virou bom moço no fim da trama. A maneira como as pessoas se aproximam é diferente, depende do personagem”, comentou.
O próximo trabalho de Pigossi na televisão será em 2013 na novela “Sangue Bom”, que entrará no lugar de “ Guerra dos Sexos ”. “Não tenho informações. Dia 19 tenho uma reunião e vou saber personagem, sinopse”, concluiu.
Fonte: iG Gente.

Sophie Charlotte prestigia Marco Pigossi no teatro



Na noite desta sexta-feira (09), Sophie Charlotte prestigiou a estreia do espetáculo, O Olho Azul da Falecida com o amigo Marco Pigossi no elenco. O espetáculo está em cartaz no Teatro GEO, localizado no Complexo Ohtake Cultural, no bairro de Pinheiros em São Paulo. Sophie e Marco ficaram amigos ao viverem um par romântico na novela Fina Estampa, da Globo.



Além da atriz, Rodrigo Andrade e Humberto Carrão também assistiram ao espetáculo com direção de José Henrique. A peça conta a história de um homem inocente que acaba de perder a esposa. Durante seu funeral, o filho do casal assalta um banco e decide esconder o dinheiro no caixão da própria mãe. 


Fonte: Contigo/ Ego.

Bate-papo com Marco Pigossi

Ator que interpretou Juvenal na novela "Gabriela" (Globo), Marco Pigossi entra em cartaz em São Paulo nesta sexta (9) com a peça "O Olho Azul da Falecida" no Teatro GEO. Além de dar vida ao jovem que livrou Lindinalva de ser quenga no remake do folhetim global de 1975, o paulista já atuou nas novelas "Caras e Bocas", "Ti Ti Ti" e "Fina Estampa". No Bate-papo UOL, Marco conta como foi contracenar com José Wilker, Antônio Fagundes e Laura Cardoso e ainda convida os internautas para a estreia do espetáculo com humor ácido e texto de Joe Orton, onde vai viver Hall McLeavy.

Para conferir o vídeo clique aqui

Fonte: Uol.

Estadão: Entrevista com o ator Marco Pigossi

O Olho Azul da Falecida


Um viúvo de luto, uma serial killer, um ladrão mancomunado com um agente funerário, um tesouro e um cadáver. Estes são os principais elementos da farsa “O Olho Azul da Falecida”, escrita em 1965 pelo inglês Joe Orton. Com direção de José Henrique, a montagem foi produzida pela Cia Limite 151 em parceria com o ator Marco Pigossi.

Todos os envolvidos já são velhos conhecidos. Em 2007, José Henrique dirigiu outro trabalho da Companhia – formada pelos atores Gláucia Rodrigues, Edmundo Lippi e pelo diretor musical Wagner Campos. A peça, chamada “As Eruditas”, ainda cumpre temporadas pelo Brasil e fala sobre as fraquezas humanas. Agora, cinco anos depois, o diretor recebeu um novo convite. “Aceitei porque gosto muito desse texto e gosto de trabalhar com boa dramaturgia. Além disso, o grupo tem um empenho muito grande em continuar tocando uma peça mesmo depois da primeira temporada. Assim, o nosso trabalho está sempre em cartaz e sendo constantemente reconhecido”, explica Zé Henrique.

A ideia de trabalhar com a obra de Joe Orton partiu do ator Marco Pigossi. Interessado em aprender a trabalhar com produção teatral, ele sugeriu o texto devido à ambiguidade de seus personagens. “O autor é um cara que trabalha muito com as aparências: o que a gente aparenta ser e o que é de verdade. Tem essa brincadeira muito forte, que é também uma crítica a diversas situações. O próprio Zé Henrique fala que o Joe Warton é uma metralhadora solta, atira em todo mundo”, diverte-se Pigossi.

Na trama, o Sr. McLeavy (Elcio Romar) é um homem de luto pela morte de sua mulher.  Seu filho, Hal (Pigossi), assalta um  banco tendo como comparsa o agente funerário Dennis (Helber Agostini), que é também seu amante. Quando o detetive Truscott (Genézio de Barros) começa a investigação e vai até a casa do Sr. McLeavy, a dupla criminosa decide esconder o dinheiro roubado no caixão da mãe. Como não há espaço suficiente, eles escondem o cadáver no armário. Nesse meio tempo, aparece Fay (Gláucia Rodrigues), a enfermeira serial killer responsável pelo assassinato da Dra. McLeavy, que tem planos de se casar com o viúvo e depois matá-lo.

O espetáculo é uma paródia de um gênero muito popular na Inglaterra, chamado “Who’s done it?” (Quem fez?) – peças de mistério que sempre trazem a figura do detetive. “Tem aquela série de armações e coincidências que geram um quiprocó típico do teatro de Vaudeville. Entremeado a isso, muitas cenas com piadas ácidas e jogos de linguagem, que fazem a peça escorregar dentro do estilo absurdo. Além de toda bipolaridade dos personagens. Isso é o enredo da dark farse (farsa negra), no qual tudo é costurado de antemão para que os personagens estejam ao mesmo tempo no lugar errado. Toda a confusão se desenrola a partir dessa coincidência artificial”, frisa o diretor Zé Henrique.

A história gira em torno de Hal, personagem de Marco Pigossi. Mesmo tendo recebido uma criação extremamente religiosa, ele decide roubar um banco no dia da morte da mãe. A ambiguidade também se reflete na sexualidade do personagem: mesmo tendo um caso com o agente funerário, ele não se assume homossexual. Seu principal hobby, na verdade, é deflorar meninas de boa família.

“A gente brinca que o Hal é o alter ego do Joe Orton. É um personagem muito ambíguo, em todos os sentidos. Essa brincadeira de opostos foi o que mais me atraiu nele. Mas também o que mais dificultou! Como juntar tudo isso? Parece que são várias pessoas em um cara só. Foi um trabalho muito pesado, mas a gente acabou entrando no clima dessa farsa”, lembra Pigossi.

Este é o quarto trabalho do ator junto à companhia, que já encenou “O Santo e a Porca” (2009); “As Eruditas” (2010) e “O Auto da Compadecida” (2012). “A Cia Limite 151 foi minha faculdade de teatro. Eu fiz um curso profissionalizante quando tinha 13 anos. Depois que eu me formei, eu fui direto para a televisão. Só depois da novela ‘Caras e Bocas’, que o Edmundo Lippi me chamou para trabalhar com teatro. Então foi com eles que eu aprendi o ofício na prática. Eles são a minha escola. É uma parceria na qual eu sou muito feliz e pretendo levar por muitos anos”, conclui o ator.

Fonte: Globo Teatro.

Marco Pigossi e Gláucia Rodrigues estrelam "O Olho Azul da Falecida"


Um homem de luto pela morte de sua esposa, uma serial killer viúva de sete maridos, um ladrão em conspiração com um agente funerário, um tesouro e um cadáver. Tudo isso e muito mais na peça “O Olho Azul da Falecida”, que estreia no próximo dia 9 de novembro, no Teatro GEO.

Os atores Marco Pigossi e Gláucia Rodrigues visitaram os estúdios da Jovem Pan para falar sobre o espetáculo, que parece caótico, mas que promete agradar muito, pois é muito universal, porque fala muito das aparências, do que as pessoas parecem ser e não são.

Quer saber mais sobre a peça? Clique no áudio e confira a entrevista completa com os atores. E não perca a estreia do espetáculo.

Fonte: Jovem Pan.